Uma das perguntas que podemos fazer na Terapia Transpessoal é: qual é a motivação que está por trás de cada sorriso teu? Não há respostas certas para esta pergunta, tal como não há para nenhuma outra que se faça no âmbito da terapia. A resposta certa é a verdadeira, a que vem de dentro, sem contemplações.
As razões do sorriso, ou da falta dele, podem ser inúmeras e talvez todas falem de algo profundo que nos habita, da nossa essência e personalidade, das nossas sombras e inseguranças, bem como da forma como nos movemos no mundo e interagimos. Em última instância, o sorriso poderá falar da nossa alma e das suas feridas (pelo menos, para quem admite o conceito de alma).
Quanto aos meus sorrisos, as motivações que estão por detrás são as que são e não têm cabimento aqui. Mas uma coisa é certa: tendo eu vivido os meus anos de adolescência e de faculdade atormentada pelo facto de ter os dentes tortos e encavalitados, explico muitas vezes o meu gosto por rir e sorrir com a libertação que senti quando finalmente resolvi essa questão.
É que sorrir e rir está muito mais próximo das nossas emoções e feridas do que imaginamos. Sorrimos – ou não – de forma instantânea, quase sempre sem pensar muito nisso, como um reflexo imediato do que nos vai dentro – mas do que vai dentro por camadas. E são essas camadas que a Transpessoal ajuda a desvendar, uma por uma.
Não sei quanto a vocês, mas eu acho esta viagem fascinante.