O termo Ahimsa vem do sânscrito e significa não-violência. É considerada uma virtude basilar para o jainismo, hinduísmo e budismo, tendo constituído o princípio subjacente ao movimento pacifista liderado por Gandhi.

Acredito muito que se todos praticarmos Ahimsa diariamente, na medida que conseguirmos, dentro das nossas possibilidades e consciências – primeiro connosco, depois junto dos que nos são próximos, e depois alargando a rede – o mundo será necessariamente um pouco melhor.

Identifico-me particularmente com a proposta de Jon Kabat-Zinn, que traduz o conceito de Ahimsa como “não prejudicar”, e nos lembra que “tal como qualquer outro ponto de vista, não prejudicar pode ser um princípio magnífico, mas é a sua vivência que conta”. Afinal, “sem pôr as coisas em prática diariamente, os ideais balofos tendem a sucumbir ao interesse pessoal”. (in “Para Onde Quer que Vás Aí Estarás”, Nascente, 2019, p. 227)

Por isso, quando não se sabe o que dizer ou fazer, Ahimsa é sempre a melhor resposta.